SANTOS-
Cidade minha
Cidade amada
Quanta beleza
Vejo emboçada
No paredão
Do verde mar
Quanta alegria
Pelas areias
Quantas sereias
De pele Bruna
Muita ternura
Nas noites
quentes
Porções de
gente
Pelas calçadas
No porto imenso
extenso e alegre
zumbe o trabalho
soja e cascalho
pelos porões
nas avenidas
festa de rua
são colegiais
mansos pardais
que nem soar
sabem
mas que poe vida
na vila alegre
cheia de febre
de paz e amor
por isso Santos
minha te adoro
choro e deploro
não ser teu
filho
mas acredito
que ainda um dia
ouvindo um grito
do meu anseio
hás de adotar-me
e batizar-me
junto ao pireu
grande e profundo
para que eu possa
cheio de orgulho
gritar ao mundo
agora
Santos que tanto adoro
não mais deploro
não ser teu filho.